Cansei.
Cansei de tanta gente, de tanta coisa, de tantos lugares vividos e passados. Cansei de me cansar, cansei de ser a mesma, mas cansei de tentar mudar. Cansei de conversar sobre estarmos tão cansadas. Cansei de faculdade, de estágio. De café frio, de msn, de saudade e de ignorância. Cansei de dizer besteiras, cansei de me importar com o que as pessoas pensam de mim. Cansei de me importar com as outras pessoas.
Cansei de gente louca, cansei de ofensa, cansei de ser boazinha e de ser grossa demais. De Ruffles, Coca-cola e chocolate. Cansei desse blog aqui, cansei do que eu escrevo. Cansei de reclamar, de pedir ajuda, de oferecer. Cansei de esperar as coisas caírem do céu. Cansei de guizadinho de batata e até de bombom de morango.
Cansei de reclamar de estar cansada.
Saturday, June 27
Thursday, June 25
Doida e santa
Fuxicando pela maravilhosa internet, encontrei um teste que descobre “Que livro você é?”.
Pensei, duvido que dê que eu sou um livro da Martha Medeiros. E não é que deu?
Segundo o teste, eu sou o livro “Doidas e Santas” de Martha (ah, já sou íntima).
"Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica.
Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando...
Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém...”
Perfeitamente igual. Eu digo, a Martha escreve sobre a minha vida.
Monday, June 22
Modo de usar-se
(...)
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviúve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. (...)
Martha Medeiros.
- Incrível como ela sempre sabe o que falar e como ela sempre me entende.
Sunday, June 14
Combina ou não combina?
Combina:
Goiabada e queijo. Friozinho e DVD. Feriado e sol. Janela embaçada e desenho com dedo. Amigo distante e MSN. Praia e milho verde. Casa de vó e bolo quentinho. Dia de pagamento e liquidação. Festa Junina e quentão. Fundo da aula e bagunça. Preguiça e edredon.
Praia e pôr-do-sol. Carro e rádio ligado. Arroz e feijão. Domingo de manhã e desenho animado. Segunda-feira e mau-humor. Bolo e parabéns. Saudade e lágrimas. Caixa de lápis de cor e folha branquinha. Roupa nova e festa. Dente-de-leão e vento. Mãe e colo. Segredo e cochicho. Flor e primavera.
Sexta-feira e planos. Despertador e bocejo. Dezoito anos e auto-escola. Insônia e Corujão. Falta de luz e vela. Acampamento e histórias de terror. Pimenta e água. Primeiro dia de aula e caderno novo. Horário político e TV a cabo. Sono e travesseiro. Sombra e rede. Pão e margarina.
Bebê e cheiro de perfume da Turma da Mônica. Salsicha e molho. Comercial e controle remoto. Geladeira vazia e tele-entrega. Simpatia e dia de Santo Antônio. Reunião de amigos e máquina fotográfica. Jogo de futebol e bolão. Preto e branco. Futebol e xingamento. Programa de auditório e aplauso.
Gripe e lenço de papel. Machucado e band-aid. Selo e lambida. Beija-flor e água açucarada. Guitarra e rock’n’roll. Festa infantil e brigadeiro. Gato e tigela de leite. Contos de fadas e hora de dormir. Grama e pé descalço. Piada e gargalhada. Andar de ônibus e mp3 player. Papel e tesoura. Vontade de ler e post novo no blog.
Não combina:
Televisão ligada e lição de casa. Cabelo solto no vento e gloss. Sofá novo e canetinha sem tampa. Ressaca e despertador. Camiseta branca e molho de tomate. Cinema e celular. Beijo e alho. Trabalho para entregar e tilt no computador. Ônibus cheio e fedor de sovaco. Fome e geladeira vazia. Vizinho e som. Sapato apertado e festa. Torrada com manteiga e chão.
Dedinho do pé e mesa de centro. Calor e blusa de lã. Porta de banco e moeda no bolso. Piquenique e formiga. Meditação e barulho. Igreja e saia curta. Mosquito e noite de sono. Papai Noel e calor. Rodízio de pizza e regime. TPM e discussão de relacionamento. Férias e gravata. Caneca de alumínio e microondas. Mochila e dor nas costas.
Vestibular e pressa. Câmera e vergonha. Bom-humor e contas para pagar. Joelho e asfalto. Praia e chuva. Ansiedade e telefone ocupado. Aparelho no dente e bala dura. Adolescente e organização. Churrasco e vegetarianos. Medo do escuro e luz apagada. Desejo de ficar sozinho e multidão. Miopia e letra miúda.
Roupa no varal e chuva. Cadeira de balanço e rabo de cachorro. Vontade de fazer xixi e banheiro ocupado. Sopa e garfo. Segredo e dedo-duro. Timidez e iniciativa. Brinco e ralo da pia. Chapinha no cabelo e umidade. Palestra e ataque de tosse. Novela e final infeliz.
Elevador e pum. Pressa e salto alto. Chupeta e chão. Velório e risada. Lente de contato e areia. Fotografia e dedo engordurado. Traça e livro. Beijo e barba por fazer. Shopping e conta bancária vazia. Band-aid e pelinho do braço. Hora da comida e histórias nojentas. Espirro e farofa. Necessidade de escrever e falta de inspiração.
Escrito por uma pessoa que eu não lembro o nome e super editado por mim. :p
Goiabada e queijo. Friozinho e DVD. Feriado e sol. Janela embaçada e desenho com dedo. Amigo distante e MSN. Praia e milho verde. Casa de vó e bolo quentinho. Dia de pagamento e liquidação. Festa Junina e quentão. Fundo da aula e bagunça. Preguiça e edredon.
Praia e pôr-do-sol. Carro e rádio ligado. Arroz e feijão. Domingo de manhã e desenho animado. Segunda-feira e mau-humor. Bolo e parabéns. Saudade e lágrimas. Caixa de lápis de cor e folha branquinha. Roupa nova e festa. Dente-de-leão e vento. Mãe e colo. Segredo e cochicho. Flor e primavera.
Sexta-feira e planos. Despertador e bocejo. Dezoito anos e auto-escola. Insônia e Corujão. Falta de luz e vela. Acampamento e histórias de terror. Pimenta e água. Primeiro dia de aula e caderno novo. Horário político e TV a cabo. Sono e travesseiro. Sombra e rede. Pão e margarina.
Bebê e cheiro de perfume da Turma da Mônica. Salsicha e molho. Comercial e controle remoto. Geladeira vazia e tele-entrega. Simpatia e dia de Santo Antônio. Reunião de amigos e máquina fotográfica. Jogo de futebol e bolão. Preto e branco. Futebol e xingamento. Programa de auditório e aplauso.
Gripe e lenço de papel. Machucado e band-aid. Selo e lambida. Beija-flor e água açucarada. Guitarra e rock’n’roll. Festa infantil e brigadeiro. Gato e tigela de leite. Contos de fadas e hora de dormir. Grama e pé descalço. Piada e gargalhada. Andar de ônibus e mp3 player. Papel e tesoura. Vontade de ler e post novo no blog.
Não combina:
Televisão ligada e lição de casa. Cabelo solto no vento e gloss. Sofá novo e canetinha sem tampa. Ressaca e despertador. Camiseta branca e molho de tomate. Cinema e celular. Beijo e alho. Trabalho para entregar e tilt no computador. Ônibus cheio e fedor de sovaco. Fome e geladeira vazia. Vizinho e som. Sapato apertado e festa. Torrada com manteiga e chão.
Dedinho do pé e mesa de centro. Calor e blusa de lã. Porta de banco e moeda no bolso. Piquenique e formiga. Meditação e barulho. Igreja e saia curta. Mosquito e noite de sono. Papai Noel e calor. Rodízio de pizza e regime. TPM e discussão de relacionamento. Férias e gravata. Caneca de alumínio e microondas. Mochila e dor nas costas.
Vestibular e pressa. Câmera e vergonha. Bom-humor e contas para pagar. Joelho e asfalto. Praia e chuva. Ansiedade e telefone ocupado. Aparelho no dente e bala dura. Adolescente e organização. Churrasco e vegetarianos. Medo do escuro e luz apagada. Desejo de ficar sozinho e multidão. Miopia e letra miúda.
Roupa no varal e chuva. Cadeira de balanço e rabo de cachorro. Vontade de fazer xixi e banheiro ocupado. Sopa e garfo. Segredo e dedo-duro. Timidez e iniciativa. Brinco e ralo da pia. Chapinha no cabelo e umidade. Palestra e ataque de tosse. Novela e final infeliz.
Elevador e pum. Pressa e salto alto. Chupeta e chão. Velório e risada. Lente de contato e areia. Fotografia e dedo engordurado. Traça e livro. Beijo e barba por fazer. Shopping e conta bancária vazia. Band-aid e pelinho do braço. Hora da comida e histórias nojentas. Espirro e farofa. Necessidade de escrever e falta de inspiração.
Escrito por uma pessoa que eu não lembro o nome e super editado por mim. :p
Saturday, June 13
Olha a macumba!
Estava eu fuçando no Google algumas simpatias de Santo Antônio (devido ao dia de hoje) quando encontrei a seguinte simpatia: Para mulher feia arrumar namorado. Tive pena do tamanho desespero da garota que pode se prestar a fazer algo do tipo. Afinal de contas, ela tem que nunca ter se quer beijado na boca para se dar ao trabalho de fazer uma simpatia do tipo ou até buscar uma solução para seu problema na internet (mas também não estou perdendo muito pra ela, já que eu também estava na internet buscando simpatias. Não que eu fosse fazê-las, é claro.).
Uma parte da minha família crê nesses rituais que prometem cura para tudo, desde fim do mau-olhado, aumento de salário e até cura para verruga. Às vezes, quando eu era pequena, deixava de lado os gibis da Mônica (que eu era viciada), para pegar um livrinho de simpatias que minha avó tinha e ficava encantada com a quantidade de mandingas que o livro continha.
Objetos que usamos no dia-a-dia são muito usados em simpatias: pratos, copos, facas... Porém, tem que ser todos “virgens”. Além de a pessoa ter que fazer em monte de coisas estranhas (e botar a maior fé no que está fazendo), ainda tem que arranjar utensílios nunca usados. Simpatias também possuem diferentes graus de dificuldade. Existem as fáceis em que apenas se deve tomar um chá ou banho de alguma coisa e também existem aquelas super difíceis, em que se deve ir à Terra do Nunca enterrar embaixo de um pé de algodão uma mistura de flores, perfumes e sei lá o que.
Acredito que toda a nossa vida de macumbas começa na escola, quando pequenas mandingas são populares. Como aquela de escrever o nome dos garotos interessantes em um papel, dobrar todos em partes iguais e deixá-los na bacia com água. O rapaz do papelzinho que amanhecer desdobrado será um futuro namorado. Não me pergunte o que acontece se dois papéis abrirem, ou se nenhum. Pois no meu caso nenhum abriu, SERÁ QUE ISSO INDICA ALGO RUIM?
Depois, a pessoa cresce e começa a botar o pobre do Santo Antônio de cabeça para baixo no dia dos namorados, para que no próximo o namorado chegue. Se não chegar, lá vai ela com uma faca virgem na bananeira do quintal na noite de lua cheia anterior à data, fazer cortes e esperar o leite da planta formar uma inicial. Se não formar nada, no próximo ela já vai fazer aquelas simpatias complicadíssimas, que pregam pular com um pé só na encruzilhada enquanto segura uma vela de 15 centímetros da cor azul-celeste no terceiro luar após solstício de verão do ano ímpar. O.o
Voltando à busca que fiz para tentar arrumar algumas simpatias de Santo Antonio, posso garantir que dei muita risada com alguns rituais hilários, que vou postar aí embaixo. Quem sentir vontade de fazer algum, sinta-se à vontade. Mas depois, por favor, volte para me dizer se deu certo.
Para espantar os ficantes chatos: Se o seu problema for com um paquerador, que não se manca, faça esta simpatia para afastá-lo. Coloque um pouco de água para ferver em uma panela velha de ferro. Jogue dentro tantos copinhos de água quanto forem os anos da pessoa. Ao fazer isso, diga: “Leva embora pra outro canto a queda que fulano tem por mim”.
Para sossegar coroas: Esta simpatia serve para acabar com aquele fogo interno de coroas solitárias que se sentem angustiadas, que se queixam dos famosos “calores internos”. Em uma noite de lua crescente, coloque para ferver uma leiteira com um litro de água, algumas folhas de erva cidreira, camomila e erva-doce, junto com uma xícara de açúcar mascavo. Deixe ferver até o líquido engrossar feito um xarope. Tome um cálice desse chá três vezes ao dia que é um ótimo calmante.
Para conquistar uma pessoa que nem sabe que você existe: Junte cinco fios de seu cabelo com mais cinco fios do cabelo dele(a). Enrole os cabelos com um pedaço de pano e embrulhe junto com um anel novo, que nunca tenha sido usado. Deixe o amuleto bem perto do próprio coração durante nove dias. Passado esse período, dê o anel de presente a tal pessoa, que logo vai reparar em você e poderá até acabar se apaixonando.
E CLARO, NÃO PODIA FALTAR:
Para mulher feia arrumar namorado: A mulher feia sofre por causa disso. Porém, as forças ocultas poderão ajudar uma mulher feia a conseguir namorado bem apessoado, até causando inveja nas amigas. Deve, para isso, proceder assim: pegar uma palma de espada de São Jorge, cortá-la em três pedaços e colocá-la para ferver por três horas. Deixe a água esfriar e lave o rosto com essa água, sempre solicitando que São Jorge transformea de "dragão" em princesa bela e desejada.
E não esqueça: TODAS ESSAS SIMPATIAS SÃO INFALÍVEIS. Todas sempre são.
p.s. Voltando ao tal livro de simpatias da minha avó, pois é, ela me deu o livro. E eu ainda o tenho numa caixa embaixo da minha cama. Vai que um dia eu precise. :p
Dia dos namorados macabro
Das datas comemorativas, uma das mais desesperadoras pra mim é o Dia dos Namorados. Hoje é esse dia. É impressionante como as pessoas ficam melosas, estejam elas namorando ou não. O que é mais impressionante é a quantidade de casais que aparecem nessa data. Para os solteiros, o mundo esta conspirando contra eles.
Ainda hoje, tive que aturar a quantidade de casais com buquês de flores e chocolates e presentes. Sem contar que a minha amiga só sabia falar do que ganhou de presente e do que tinha dado e que estava ansiosa pra noite de hoje. Eu tive que fingir cara de feliz e ficar repetindo o mantra que eu arrumei para me consolar: “Mais vale o dia dos namorados solteira do que o carnaval namorando.” Então fui dar uma volta pra relaxar. Parecia que todas as pessoas decidiram caminhar em par. Todas, menos eu.
Resolvi ir ao Big comprar coisas úteis de ínicio de mês e então eu entro na fila (que por sinal estava enorme) e encontro um casal meloso. Eu nunca vi uma pessoa tão melosa, parecia que a cada 5 segundos o guri falava “Eu te amo minha gatinha.” (ênfase no “minha”). Parecia que eles só estavam lá pra jogar na minha cara: “Nós vamos passar o dia dos namorados juntinhos, e você vai passar em casa, sozinha, sem ninguém”. Eu peguei o telefone, liguei pro meu pai e inventei uma desculpa pra fugir deles. Na verdade eu desisti da fila, não agüentava mais aquele papo romântico e chato e aquela fila estava tão imensa que me irritou.
Será o Dia dos Namorados, o dia em que os casais viram inimigos dos solteiros? Será essa a data em que os solteiros mais se sentem sozinhos, e os namorados mais se grudam? Será que essa data é só mais uma desculpa pra eu desistir da dieta e afundar a minha solidão numa lata de Coca e num pacote de Trakinas + + de chocolate?
Bem, eu odeio o Dia dos Namorados. Mas eu sei que amanhã isso passa.
Friday, June 12
Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.
Thursday, June 11
Friendship with benefits
Amizade colorida é a que inclui “intimidades” que não temos com um amigo normal. É uma grande invenção dos tempos modernos para saciar a vontade de quem está só, enquanto o grande amor não vem.
A diferença da amizade colorida para a amizade tradicional é devido à intimidade física dos participantes, sendo que não há compromissos com o outro, como o de fidelidade. Pode ocorrer de uma das pessoas envolvidas ajudar a outra a encontrar novos parceiros.
Depois de alguma pesquisa e conversa cheguei à conclusão que amizade colorida inclui alguma paixão, bastante química, e muito desejo carnal por alguém por quem sentimos carinho e cuja companhia é agradável.
No meu ponto de vista é um “quase namoro”, onde obrigações ou cobranças do tipo: onde foste? Com quem? Que horas chegaste? E por ai… não existem. Onde não é preciso ficar lembrando de datas e comprar presentes, ou ligar e “bajular”.
p.s. Não estou tendo amizade colorida com ninguém no momento, fiz essa pesquisa devido a uma conversa com uma amiga no msn. Pois estavamos falando que não queremos namorar, mas queremos alguém... um amigo colorido. Apenas fiquei me perguntando se eu realmente sabia o que é uma amizade colorida. Agora eu sei.
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