Tuesday, January 12

I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car, I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick, it even makes me rhyme.
I hate it... I hate the way you're always right, I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you, not even close, not even a little bit, not even at all.

From the movie 10 things I hate about you.

Saturday, January 9

Não vou viver como alguém que só espera um novo amor. Há outras coisas no caminho aonde eu vou.
As vezes ando só, trocando passos com a solidão. Momentos que são meus e que não abro mão.

Já sei olhar o rio por onde a vida passa sem me precipitar e nem perder a hora.
Escuto no silêncio que há em mim e basta. Outro tempo começou pra mim agora.

Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender. A lua vai banhar esse lugar e eu vou lembrar você.

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar. Promessas que me fiz e que ainda não cumpri. Palavras me aguardam o tempo exato pra falar... Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.

Pra rua me levar - Ana Carolina (trilha sonora do filme Divã)

Monday, January 4

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

Chegadas e Partidas

"Eu sou um aeroporto.

Na verdade, todos nós. Que outro lugar, senão um aeroporto, condensa sob o mesmo teto a alegria do encontro e a tristeza da despedida? Vejo pedaços de mim acima das nuvens, em logradouros distantes, em cidades inóspitas. Recebo, também, de todo lugar, pedaços do mundo que, como ímãs, aplicam-se sobre a minha pele e lá ficam para a posteridade, exibidos por onde passo.

Alguns têm a pista embrenhada entre matas, encoberta por nuvens de chuva, radares desligados ou intencionalmente sabotados. Tem gente que tem medo de avião.

Por medo das partidas, tem gente que não deixa ninguém chegar. São aeroportos fechados. No entanto, a gente só percebe o calor do abraço quando sente a dor de respirar o ar frio da solidão. Você brada aos céus toda sorte de impropérios, mas não percebe que vôo nenhum te encontra no radar.

Eu sou um aeroporto. Chegadas e partidas são a única certeza na minha vida. Meus olhos estão virados pro futuro, focados na estrada que se prostra à minha frente. Encontro em mim, com igual facilidade, motivos para persistência ou para desistência. E continuar pra quê? Continuo com a força do que levo pra vida. O saldo positivo disso tudo é a quantidade de aviões que acolho em meus hangares. Pedaços de histórias que conto pra mim mesmo todo dia, enquanto ergo um tímido sorriso quase que instantâneo de realização.

E você, aeroporto em greve, tá esperando o quê, olhando pra cima?

(Avião não pousa em aeroporto fechado)."

Fonte: http://romanceemapuros.wordpress.com/

Saturday, January 2

minha versão*

Quem sou eu?? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.

Eu sou primavera, disparado. E ligeiramente outono. Estações transitórias.

Sou Shakira. Sou Madonna. Sou Katy Perry. Sou Martha Medeiros. Sou Beatles. Sou Humberto Gessinger. Sou The Corrs.

Sou pães, queijos e ketchup, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou cidade.

Sou balas de gelatina. Sou café. Sou churrasco. Sou bauru. Sou batata frita. Sou limão com leite condensado. Sou lasanha. Sou pizza de quatro queijos. Da salada, sou o tomate.

Sou livros. Música. Revistas. Sou livros de auto-ajuda. Guias. Sou crônicas. Sou Internet. Blogs. Já fui muito tevê, hoje sou só seriados. Windows Media Player. Rock. Pop. Sou dança. Cinema. Teatro.

Sou verde. Roxo. Vermelho. Sou colorada. Sou cabelo cacheado. Sou vestidos. Sapatos. Sou balaio de saldos. Sou ar-condicionado. Sou carro. Sou à pé.

Você está fazendo sua lista? Tô esperando.

Sou quadros. Sou cama. Sou banho quente. Perfumes. Maquiagem. Sou festas. Ar livre. Sou sol. Sou lua. Sou passeios à noite. Sou Estados Unidos. Cassino. Porto Alegre.

Sou mais cama que mesa, mais noite que dia, mais fruta que flor, mais doce que salgado, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte vermelho. Rosa. Sou inconstante. Sou delírio. Sou eu mesma.

Agora é sua vez.

*Escrito por Martha Medeiros e livremente modificado por mim.
I don't wanna be the girl who laughs the loudest or the girl who never wants to be alone. I don't wanna be there callin' at 4 o'clock in the morning, 'cause I'm the only one you know in the world that won't be home.

Aahh, the sun is blinding. I stayed up again. Oohh, I am finding that that's not the way I want my story to end.

I'm safe, up high nothing can touch me, but why do I feel this party's over?
No pain inside, you're my protection. So how do I feel this good sober?

I don't wanna be the girl that has to fill the silence. The quiet scares me 'cause it screams the truth. Please don't tell me that we had that conversation. I won't remember, save your breath, 'cos what's the (use)?

Aahh, night is calling and it whispers to me softly come and play... Aahh, I am falling and if I let myself go I'm the only one to blame!

I'm safe, up high nothing can touch me. Why do I feel this party's over? No pain inside, you're like perfection. How do I feel this good sober?

Coming down, coming down, coming down. Spinning 'round, spinning 'round, spinning 'round. I'm looking for myself sober.

When it's good, then it's good, it's so good till it goes bad, 'till you're trying to find the you that you once had. I have heard myself cry 'never again' broken down in agony just trying to find a fit.

I'm safe, up high nothing can touch me. Why do I feel this party's over? No pain inside, you're like perfection. How do I feel this good sober?

Sober - Pink vídeo

Friday, January 1

Lamentável part II


Resoluções de (um péssimo) ano novo


Depois de apostar todas as suas fichas em um ano que já começou ridículo, parece que não te resta mais nada, nem uma esperança. Nada mais importa quando não se tem mais o que perder. O que você faz? CHORA.
Chorar faz bem, lava a alma, purifica. Porém, depois de chorar por um dia inteiro, você sente dor em todo o corpo, cada órgão, membro e até mesmo fio de cabelo. Você sente o seu corpo seco, como se nem toda a água do mundo fosse saciar a sua sede, a sua tristeza. O que você faz? LEVANTA.
Depois de levantar e ver que nem tudo é tão difícil e complicado, que às vezes é você mesmo quem complica as situações, dificulta a sua própria vida. O que você faz? RECUPERA AS ESPERANÇAS.
Você recupera as esperanças, pois se não tiver nem isso, está ferrado.
Não é por que o 1º dia de um ano novo foi perdido que a vida acabou. Ainda existem 364 dias pra recuperar essas 24 horas. Você não tem que apostar as fichas em um ano, é só uma data. O ano acaba para começar tudo de novo, mas a vida continua sendo a mesma.
As suas fichas tem que ser apostadas em você, nada importa, ninguém importa, apenas você importa no mundo todo. E se não perceber isso nunca, então ninguém poderá te amar. NUNCA, nem um dia, nem uma semana, nem um mês, muito menos um ano. NADA nem NIGUÉM IMPORTAM, além de VOCÊ.